A primeira adaptação – que, em virtude de sua natureza óbvia, é quase indigna de menção – é a realização de que Deus é uma pessoa com a qual se deve lidar de acordo, não como um substratum inerte do universo que podemos escavar e colocar no microscópio. Assim, se vamos olhar para a ciência como um modelo, devemos olhar para as ciências sociais, e não tanto para as ciências naturais.
Certamente, muitos cientistas “rígidos” fazem escárnio da idéia de disciplinas como psicologia, sociologia e economia serem consideradas ciências, mas isto não impediu legiões de homens pensadores a tentarem aplicar o método científico para estudar os seres humanos e suas sociedades. Tais cientistas sociais são forçados simplesmente a levar em conta em suas áreas qualidades como a autoconsciência e a autodeterminação, o que os cientistas naturais, que pesquisam matéria inerte e espécies subumanas, geralmente se dão a liberdade de ignorar. Uma vez que mesmo o estudo de humanos como agentes conscientes é uma temática para a ciência social, por que usaríamos os métodos das ciências naturais para estudar Deus? Se ainda há dúvidas, Ele é sobre-humano.
Como, então, poderíamos definir a ciência sócio-espiritual da literatura Védica? Podemos definir a ciência social convencional ou similar como “a observação objetiva do reino natural através dos sentidos e de suas extensões”. Dado, todavia, que Deus é conhecido na literatura Védica como Adhoksaja (aquele além do alcance dos sentidos) e Acintya (inconcebível), a necessidade de se adaptar tal definição ao estudo da transcendência revela-se óbvia. Uma definição para a ciência transcendental que leva em conta a natureza transcendental de Deus poderia ser “a experiência subjetiva do reino transcendental através da consciência e de acordo com a direção das escrituras reveladas”.
Tal definição deixou de ser científica? Srila Prabhupada parece acreditar que não; ele se referia à prática da vida espiritual como a ciência da auto-realização. Revisemos os componentes dessa ciência e vejamos se tal perspectiva é justificada.
Para começarmos, a nossa nova definição de ciência envolve subjetividade ao invés de objetividade. A ciência moderna, no entanto, – através do princípio da incerteza de Heisenberg e da física quântica – trouxe o observador para dentro das equações físicas e o impediu de permanecer seguro na lateral do campo. Assim, a presença e as percepções da pessoa no ato de mensurar tingem sob todos os aspectos a mensuração, e não existe tal realidade expressa como conhecimento independente do conhecedor. Sim, tais verdades operam na escala quântica infinitesimal, mas o ponto é que a ciência convencional mostrou essencialmente que a objetividade é ilusória; de forma prática, portanto, não podemos ser criticados por falar em ciência com base em experiências subjetivas.
O próximo componente de nossa definição de ciência espiritual é o uso da consciência, ao invés de nossos sentidos físicos, como nosso instrumento primário de pesquisa. Isto obviamente viola a doutrina do naturalismo metodológico, a qual restringe as mensurações a instrumentos que expandem os sentidos; mas nossa definição ainda é científica em termos significativos?
Certamente, muitos cientistas “rígidos” fazem escárnio da idéia de disciplinas como psicologia, sociologia e economia serem consideradas ciências, mas isto não impediu legiões de homens pensadores a tentarem aplicar o método científico para estudar os seres humanos e suas sociedades. Tais cientistas sociais são forçados simplesmente a levar em conta em suas áreas qualidades como a autoconsciência e a autodeterminação, o que os cientistas naturais, que pesquisam matéria inerte e espécies subumanas, geralmente se dão a liberdade de ignorar. Uma vez que mesmo o estudo de humanos como agentes conscientes é uma temática para a ciência social, por que usaríamos os métodos das ciências naturais para estudar Deus? Se ainda há dúvidas, Ele é sobre-humano.
Como, então, poderíamos definir a ciência sócio-espiritual da literatura Védica? Podemos definir a ciência social convencional ou similar como “a observação objetiva do reino natural através dos sentidos e de suas extensões”. Dado, todavia, que Deus é conhecido na literatura Védica como Adhoksaja (aquele além do alcance dos sentidos) e Acintya (inconcebível), a necessidade de se adaptar tal definição ao estudo da transcendência revela-se óbvia. Uma definição para a ciência transcendental que leva em conta a natureza transcendental de Deus poderia ser “a experiência subjetiva do reino transcendental através da consciência e de acordo com a direção das escrituras reveladas”.
Tal definição deixou de ser científica? Srila Prabhupada parece acreditar que não; ele se referia à prática da vida espiritual como a ciência da auto-realização. Revisemos os componentes dessa ciência e vejamos se tal perspectiva é justificada.
Para começarmos, a nossa nova definição de ciência envolve subjetividade ao invés de objetividade. A ciência moderna, no entanto, – através do princípio da incerteza de Heisenberg e da física quântica – trouxe o observador para dentro das equações físicas e o impediu de permanecer seguro na lateral do campo. Assim, a presença e as percepções da pessoa no ato de mensurar tingem sob todos os aspectos a mensuração, e não existe tal realidade expressa como conhecimento independente do conhecedor. Sim, tais verdades operam na escala quântica infinitesimal, mas o ponto é que a ciência convencional mostrou essencialmente que a objetividade é ilusória; de forma prática, portanto, não podemos ser criticados por falar em ciência com base em experiências subjetivas.
O próximo componente de nossa definição de ciência espiritual é o uso da consciência, ao invés de nossos sentidos físicos, como nosso instrumento primário de pesquisa. Isto obviamente viola a doutrina do naturalismo metodológico, a qual restringe as mensurações a instrumentos que expandem os sentidos; mas nossa definição ainda é científica em termos significativos?
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