Certa vez, Srila Bhaktisiddhanta Prabhupada viajava por Orissa com alguns dos seus discípulos. Um dia, quando voltava do tempo de Sakshi Gopal, alguns mendigos pediram esmolas aos homens casados que acompanhavam Srila Prabhupada, mas nenhum deu coisa alguma. Ao presenciar isto, Srila Prabhupada parou, sentou-se e começou a falar sobre os deveres dos homens casados. Durante sua conversa, ele disse:
“Se um homem casado pensa: ‘Eu não preciso dar meu dinheiro aos pobres e desvalidos, porque acho que ele está reservado para Krishna’, então na verdade este indivíduo está demonstrando sintomas de mesquinhez, crueldade e falta de compaixão pelos outros. Os homens casados não devem considerar que fazer caridade aos pobres é uma atividade fruitiva. Este tipo de mentalidade endurecerá seus corações e eles serão dominados pela avareza. Em conseqüência disto, eles não desejarão gastar seu dinheiro nem mesmo com o serviço devocional ao Senhor Supremo, que é a meta última da vida. Isto acarretará ofensas ao serviço. Com o propósito de salvar-nos deste tipo de concepção pecaminosa e ardilosa, Sri Gaurasundara costumava dar dinheiro e outras coisas às pessoas pobres, durante Seus passatempos como um homem casado. Se tivermos algum dinheiro, isto será devido unicamente à graça do Senhor. Se dermos parte dele às pessoas pobres e aos mendigos, então isto não é um desperdício, mas sim uma aplicação correta. Servir prasadam aos outros é um dever que todo vaisnava casado deve cumprir. Embora essas pessoas tenham ficado pobres por seu karma, ainda assim elas fazem parte da família do Senhor. Portanto, todo homem casado e honesto tem, decididamente, o dever solene de ajudar estas pessoas.” (Trecho de uma conversa com o Major Rana N. J. Bahadur, em Armadale, Darjeeling, a 14 de junho de 1935. Publicado originalmente na revista The Harmonist [Vol. XXXI, no 21) a 27 de junho de 1935.)
“Se um homem casado pensa: ‘Eu não preciso dar meu dinheiro aos pobres e desvalidos, porque acho que ele está reservado para Krishna’, então na verdade este indivíduo está demonstrando sintomas de mesquinhez, crueldade e falta de compaixão pelos outros. Os homens casados não devem considerar que fazer caridade aos pobres é uma atividade fruitiva. Este tipo de mentalidade endurecerá seus corações e eles serão dominados pela avareza. Em conseqüência disto, eles não desejarão gastar seu dinheiro nem mesmo com o serviço devocional ao Senhor Supremo, que é a meta última da vida. Isto acarretará ofensas ao serviço. Com o propósito de salvar-nos deste tipo de concepção pecaminosa e ardilosa, Sri Gaurasundara costumava dar dinheiro e outras coisas às pessoas pobres, durante Seus passatempos como um homem casado. Se tivermos algum dinheiro, isto será devido unicamente à graça do Senhor. Se dermos parte dele às pessoas pobres e aos mendigos, então isto não é um desperdício, mas sim uma aplicação correta. Servir prasadam aos outros é um dever que todo vaisnava casado deve cumprir. Embora essas pessoas tenham ficado pobres por seu karma, ainda assim elas fazem parte da família do Senhor. Portanto, todo homem casado e honesto tem, decididamente, o dever solene de ajudar estas pessoas.” (Trecho de uma conversa com o Major Rana N. J. Bahadur, em Armadale, Darjeeling, a 14 de junho de 1935. Publicado originalmente na revista The Harmonist [Vol. XXXI, no 21) a 27 de junho de 1935.)
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