É devido ao esquecimento da entidade viva da sua natureza eterna como um servo eterno do Senhor, e sua falsa concepção de ser o assim chamado senhor desta natureza material, que obriga-a a entrar nesta existência do falso desfrute sensorial. Assim a concomitante produção de energias materiais é a principal causa da mente ficar materialmente afectada. Assim o corpo grosseiro de cinco elementos é produzido. SB 1.15.42 sig
sexta-feira, 31 de julho de 2009
segunda-feira, 27 de julho de 2009
Quem Necessita Executar Hari Nama Sankirtana?
"Em Kali Yuga nenhuma outra atividade devocional supera a atividade corrente prescrita do Yuga Dharma, Hari Nama Sankirtana. Na verdade, no que diz respeito ao progresso apropriado do Movimento da Consciência de Krsna, todos os outros Dharmas e todas as Angas adjuntas de Bhakti devem subordinar-se ao serviço do Yuga Dharma para serem consideradas favoráveis. Todas as ações relacionadas com o Movimento de Sankirtana do Senhor Caitanya podem ser aceitas como Sankirtana ou facetas diferentes do princípio de Sankirtana na medida em que podem factualmente inspirar, promover e facilitar ou pelo menos positivamente complementar diretamente a execução do Yuga Dharma Hari Nama Sankirtana.
Por favor, Kali Yuga Dharma Hari Nama Sankirtana é o Yuga Dharma para toda esta Yuga.
Kali Yuga dura um total de 432.000 anos, dos quais apenas uns meros 5.000 anos se passaram. O entendimento deve ser de que o processo de Nama Sankirtana é aplicável a todas as almas que apareçam na Terra, em particular na forma humana de vida, durante todo este tempo de 432.000 anos. Os ciclos funcionais de Yugas deste nosso planeta não são aplicáveis em outros sistemas planetários superiores ou inferiores. Sendo assim, espera-se que nós que aparecemos nesta Terra no presente momento, tiremos pleno partido desta oportunidade dourada de Nama Sankirtana para voltarmos facilmente ao Lar, voltar ao Supremo. Não que um pouco depois de 500 anos após o Senhor e Seus associados descenderem para inaugurar o sistema de sacrifício para toda esta era, que algum outro processo deva ter prioridade ou precedência.
Se não temos total confiança no canto congregacional do Santo Nome, se temos muito pouco sabor e atração por cantar e dançar, e assim, um relativo desinteresse ou desviamo-nos para outros compromissos, deixando-nos pouco ou nenhum tempo para levar a sério a religião da era, se não reconhecemos a beleza e o valor de Hari Nama Sankirtana, e se não temos a intenção de ajudar a impulsionar o Dharma mais sublime enfaticamente prescrito pelo Senhor Caitanya, então devemos simplesmente compreender que fomos amaldiçoados por Yamaraja, que não percebemos o objectivo do Movimento para a Consciência de Krsna, e que nós não compreendemos realmente o aspecto da misericórdia mais elevada da Audarya Lila em curso do Senhor de pregar o Movimento de Sankirtana por todo o mundo.
O aspecto mais elevado de misericórdia da Audarya Lila em curso do Senhor é elevar as almas condicionadas caídas para a perfeição mais elevada de desfrutar do serviço amoroso eterno espontâneo à Radha e Krsna em Madhurya na plataforma de Vraja Prema. Não há dúvida sobre isso. Golokera Prema Dhana, Hari Nama Sankirtana.
Qualquer Goloka Rasa pode ser desperta pelo desempenho de Vipralambha Rasa Maya Hare Krsna Maha Mantra Sankirtana.
Sendo assim, como Rasaraja Mahabhava, Sri Caitanya Mahaprabhu apareceu neste mundo principalmente para distribuir sem obstáculos o doce néctar supremo de Radha Dasya, e não deveria surpreender ninguém que o Sankirtana fundamental e incomparável do Maha Mantra - Hare Krsna, Hare Krsna, Krsna Krsna , Hare Hare / Hare Rama, Hare Rama, Rama Rama, Hare Hare - apareceu principalmente para estimular e nutrir distintamente a Unnatojjvala Vraja Rasa.
Na mam duskrtino mudhah prapadyante. . . Mas quem são os Mudhas? O termo Mudha não retrata exclusivamente os outros. Por muito que nós, como bestas de carga, continuemos equivocadamente a suportar uma grande sobrecarga e grande quantidade de egoísmo corpóreo, apegos materiais acessórios, e conceitos errados acerca do processo recomendado, pelo qual as conclusões filosóficas últimas dos ensinamentos da Gaudiya Sampradaya possam ser implementadas e realizadas na prática, isto é o quanto podemos considerar-nos a nós próprios Mudhas.
naham prakasah sarvasya yoga-maya-samavrtah mudho 'yam nabhijanati loko mam ajam avyayam "Eu nunca Me manifesto aos tolos e ininteligentes. Para eles, Eu estou coberto por minha potência interna (Yoga Maya), e portanto eles não sabem que Eu sou não nascido e infalível."
(BG 7-25)
P/ Aindra Prabhu
sexta-feira, 24 de julho de 2009
quarta-feira, 15 de julho de 2009
"Instruções para seres humanos civilizados"
As dez classes de ar que agem dentro do corpo são comparadas aos raios das rodas da quadriga, e o topo e a base da própria roda são chamados de religião e irreligião. A entidade viva no conceito de vida corpórea é o proprietário da quadriga. O mantra védico pranava éo arco, a própria entidade viva pura é a flecha, e o alvo é o Ser Supremo.
Significado : Dez classes de ares vitais sempre fluem do corpo material. Eles são chamados prana, apana, samana, vyana, udana, naga, kurma, krkala, devadatta e dhanañjaya. Aqui, eles são comparados aos raios da rodas da quadriga. O ar vital é a energia de todas as atividades do ser vivo, as quais são ora religiosas, ora irreligiosas. Portanto, afirma-se que a religião e a irreligião são as porções superior e inferior das rodas da quadriga. Quando a entidade viva decide voltar ao lar, voltar ao Supremo, seu alvo é o Senhor Visnu, a Suprema Personalidade de Deus. No estado de vida condicionada, ninguém entende que a meta da vida é o Senhor Supremo. Na te viduh svartha-gatim hi visnum durasaya ye bahir-artha- maninah. Como não compreende a meta de sua vida, a entidade viva tenta ser feliz neste mundo material. Contudo, ao purificar-se, ela abandona seu conceito de vida corpórea e sua falsa identidade que a leva a agir como se ela pertencesse a certa comunidade, nação, sociedade, família e assim por diante (sarvopadhi- vinirmuktam tat-paratvena nirmalam). Então, ela empunha a flecha de sua vida purificada, e, com ajuda do arco – o transcendental canto pranava, ou do mantra Hare Krsna --, arremessa a si mesma em direção à Suprema Personalidade de Deus.
Srila Visvanatha Cakravarti Thakura comenta que, visto que as palavras "arco" e "flecha" são usadas neste verso, poder-se-ia argumentar que a Suprema Personalidade de Deus e a entidade viva tornaram-se inimigos. Entretanto, embora a Suprema Personalidade de Deus possa tornar-se um aparente inimigo do ser vivo, isto é para Lhe dar prazer em Suas aventuras. Por exemplo, o Senhor lutou com Bhisma, e a ação mediante a qual Bhisma trespassou o corpo do Senhor no campo de batalha de Kuruksetra caracterizou uma atitude ou relação dentre as quais há doze. Quando a alma condicionada tenta atingir o Senhor arremessando uma flecha nEle, o Senhor, sente prazer, e a entidade viva recebe o privilégio de voltar ao lar, de volta ao Supremo. Outro exemplo dado a este respeito é que Arjuna, como resultado de trespassar o adhara-mina, ou peixe dentro do cakra, alcançou como valioso prêmio Draupadi. Do mesmo modo, se com a flecha do canto do santo nome do Senhor, alguém consegue varar os pés de lótus do Senhor Visnu, em virtude de ter realizado essa atividade heróica no seu serviço devocional, ele recebe como prerrogativa a sua volta ao lar, a sua volta ao Supremo.
Srila Visvanatha Cakravarti Thakura comenta que, visto que as palavras "arco" e "flecha" são usadas neste verso, poder-se-ia argumentar que a Suprema Personalidade de Deus e a entidade viva tornaram-se inimigos. Entretanto, embora a Suprema Personalidade de Deus possa tornar-se um aparente inimigo do ser vivo, isto é para Lhe dar prazer em Suas aventuras. Por exemplo, o Senhor lutou com Bhisma, e a ação mediante a qual Bhisma trespassou o corpo do Senhor no campo de batalha de Kuruksetra caracterizou uma atitude ou relação dentre as quais há doze. Quando a alma condicionada tenta atingir o Senhor arremessando uma flecha nEle, o Senhor, sente prazer, e a entidade viva recebe o privilégio de voltar ao lar, de volta ao Supremo. Outro exemplo dado a este respeito é que Arjuna, como resultado de trespassar o adhara-mina, ou peixe dentro do cakra, alcançou como valioso prêmio Draupadi. Do mesmo modo, se com a flecha do canto do santo nome do Senhor, alguém consegue varar os pés de lótus do Senhor Visnu, em virtude de ter realizado essa atividade heróica no seu serviço devocional, ele recebe como prerrogativa a sua volta ao lar, a sua volta ao Supremo.
Srimad-Bhagavatam 7. 15. 42
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