As dez classes de ar que agem dentro do corpo são comparadas aos raios das rodas da quadriga, e o topo e a base da própria roda são chamados de religião e irreligião. A entidade viva no conceito de vida corpórea é o proprietário da quadriga. O mantra védico pranava éo arco, a própria entidade viva pura é a flecha, e o alvo é o Ser Supremo.
Significado : Dez classes de ares vitais sempre fluem do corpo material. Eles são chamados prana, apana, samana, vyana, udana, naga, kurma, krkala, devadatta e dhanañjaya. Aqui, eles são comparados aos raios da rodas da quadriga. O ar vital é a energia de todas as atividades do ser vivo, as quais são ora religiosas, ora irreligiosas. Portanto, afirma-se que a religião e a irreligião são as porções superior e inferior das rodas da quadriga. Quando a entidade viva decide voltar ao lar, voltar ao Supremo, seu alvo é o Senhor Visnu, a Suprema Personalidade de Deus. No estado de vida condicionada, ninguém entende que a meta da vida é o Senhor Supremo. Na te viduh svartha-gatim hi visnum durasaya ye bahir-artha- maninah. Como não compreende a meta de sua vida, a entidade viva tenta ser feliz neste mundo material. Contudo, ao purificar-se, ela abandona seu conceito de vida corpórea e sua falsa identidade que a leva a agir como se ela pertencesse a certa comunidade, nação, sociedade, família e assim por diante (sarvopadhi- vinirmuktam tat-paratvena nirmalam). Então, ela empunha a flecha de sua vida purificada, e, com ajuda do arco – o transcendental canto pranava, ou do mantra Hare Krsna --, arremessa a si mesma em direção à Suprema Personalidade de Deus.
Srila Visvanatha Cakravarti Thakura comenta que, visto que as palavras "arco" e "flecha" são usadas neste verso, poder-se-ia argumentar que a Suprema Personalidade de Deus e a entidade viva tornaram-se inimigos. Entretanto, embora a Suprema Personalidade de Deus possa tornar-se um aparente inimigo do ser vivo, isto é para Lhe dar prazer em Suas aventuras. Por exemplo, o Senhor lutou com Bhisma, e a ação mediante a qual Bhisma trespassou o corpo do Senhor no campo de batalha de Kuruksetra caracterizou uma atitude ou relação dentre as quais há doze. Quando a alma condicionada tenta atingir o Senhor arremessando uma flecha nEle, o Senhor, sente prazer, e a entidade viva recebe o privilégio de voltar ao lar, de volta ao Supremo. Outro exemplo dado a este respeito é que Arjuna, como resultado de trespassar o adhara-mina, ou peixe dentro do cakra, alcançou como valioso prêmio Draupadi. Do mesmo modo, se com a flecha do canto do santo nome do Senhor, alguém consegue varar os pés de lótus do Senhor Visnu, em virtude de ter realizado essa atividade heróica no seu serviço devocional, ele recebe como prerrogativa a sua volta ao lar, a sua volta ao Supremo.
Srila Visvanatha Cakravarti Thakura comenta que, visto que as palavras "arco" e "flecha" são usadas neste verso, poder-se-ia argumentar que a Suprema Personalidade de Deus e a entidade viva tornaram-se inimigos. Entretanto, embora a Suprema Personalidade de Deus possa tornar-se um aparente inimigo do ser vivo, isto é para Lhe dar prazer em Suas aventuras. Por exemplo, o Senhor lutou com Bhisma, e a ação mediante a qual Bhisma trespassou o corpo do Senhor no campo de batalha de Kuruksetra caracterizou uma atitude ou relação dentre as quais há doze. Quando a alma condicionada tenta atingir o Senhor arremessando uma flecha nEle, o Senhor, sente prazer, e a entidade viva recebe o privilégio de voltar ao lar, de volta ao Supremo. Outro exemplo dado a este respeito é que Arjuna, como resultado de trespassar o adhara-mina, ou peixe dentro do cakra, alcançou como valioso prêmio Draupadi. Do mesmo modo, se com a flecha do canto do santo nome do Senhor, alguém consegue varar os pés de lótus do Senhor Visnu, em virtude de ter realizado essa atividade heróica no seu serviço devocional, ele recebe como prerrogativa a sua volta ao lar, a sua volta ao Supremo.
Srimad-Bhagavatam 7. 15. 42
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