Sexta Canção
11
Chego na floresta noturna
Meus olhos nervosos O buscam
Onde em segredo Ele repousa
E Ele ri de gozo na alcova.
Amiga, traz Quem matou Keshi
Para que comigo desfrute
Ficarei louca de esperar
Que seu volúvel amor mude.
12
Fico tímida quando O vejo
Ele me adula com gracejos
E não resisto ao Seu encanto
Quando me enlaça com seu manto
Amiga, traz Quem matou Keshi
Para que comigo desfrute
Ficarei louca de esperar
Que seu volúvel amor mude.
13
No leito de folhas me deito
E ele se abriga no meu peito
Dou-Lhe muitos beijos e abraços
E Ele se embriaga nos meus lábios
Amiga, traz Quem matou Keshi
Para que comigo desfrute
Ficarei louca de esperar
Que seu volúvel amor mude.
14
Fecho os olhos languidamente
Quando sinto Sua face ardente
O suor escorre em minha pele
E o furor agita o corpo dele.
Amiga, traz Quem matou Keshi
Para que comigo desfrute
Ficarei louca de esperar
Que seu volúvel amor mude.
15
Eu arrulho tal como um cuco
Nesse rito que Ele conduz
Meu cabelo se despenteia
E Suas unhas marcam Meus seios
Amiga, traz Quem matou Keshi
Para que comigo desfrute
Ficarei louca de esperar
Que seu volúvel amor mude.
16
Minhas tornozeleiras tinem
E o cinto cai na hora do clímax.
Ele levanta o meu cabelo
Para me cobrir com seus beijos.
Amiga, traz Quem matou Keshi
Para que comigo desfrute
Ficarei louca de esperar
Que seu volúvel amor mude.
17
Recordo o tempo da paixão,
Meu corpo como sua grinalda
E os Seus olhos semicerrados:
O meu amor lhe satisfaz.
Amiga, traz Quem matou Keshi
Para que comigo desfrute
Ficarei louca de esperar
Que seu volúvel amor mude.
18
Jayadeva celebra a fantasia de Radha
De realizar o amor com quem castigou Madhu
Possa esta estória da solitária vaqueira
Propagar o prazer dos seus doces folguedos
19
A sedutora flauta nas Suas mãos
Repousa sob olhares acanhados
O suor do amor escorre no Seu corpo
E tem no rosto um sorriso encabulado.
Quando Krishna vê que O vejo
Brincando nesta floresta
Entre paisagens tão belas
Sinto o sabor do desejo.
20
O vento vindo do jardim do lago
Que agita os brotos da frondosa Açoka
Entre cachos de flores escarlates
Só atiça um fogo para me queimar.
Esta verde cordilheira
Com suas mangueiras floridas
Onde zumbem as abelhas
Já não me diz nada, amiga.
11
Chego na floresta noturna
Meus olhos nervosos O buscam
Onde em segredo Ele repousa
E Ele ri de gozo na alcova.
Amiga, traz Quem matou Keshi
Para que comigo desfrute
Ficarei louca de esperar
Que seu volúvel amor mude.
12
Fico tímida quando O vejo
Ele me adula com gracejos
E não resisto ao Seu encanto
Quando me enlaça com seu manto
Amiga, traz Quem matou Keshi
Para que comigo desfrute
Ficarei louca de esperar
Que seu volúvel amor mude.
13
No leito de folhas me deito
E ele se abriga no meu peito
Dou-Lhe muitos beijos e abraços
E Ele se embriaga nos meus lábios
Amiga, traz Quem matou Keshi
Para que comigo desfrute
Ficarei louca de esperar
Que seu volúvel amor mude.
14
Fecho os olhos languidamente
Quando sinto Sua face ardente
O suor escorre em minha pele
E o furor agita o corpo dele.
Amiga, traz Quem matou Keshi
Para que comigo desfrute
Ficarei louca de esperar
Que seu volúvel amor mude.
15
Eu arrulho tal como um cuco
Nesse rito que Ele conduz
Meu cabelo se despenteia
E Suas unhas marcam Meus seios
Amiga, traz Quem matou Keshi
Para que comigo desfrute
Ficarei louca de esperar
Que seu volúvel amor mude.
16
Minhas tornozeleiras tinem
E o cinto cai na hora do clímax.
Ele levanta o meu cabelo
Para me cobrir com seus beijos.
Amiga, traz Quem matou Keshi
Para que comigo desfrute
Ficarei louca de esperar
Que seu volúvel amor mude.
17
Recordo o tempo da paixão,
Meu corpo como sua grinalda
E os Seus olhos semicerrados:
O meu amor lhe satisfaz.
Amiga, traz Quem matou Keshi
Para que comigo desfrute
Ficarei louca de esperar
Que seu volúvel amor mude.
18
Jayadeva celebra a fantasia de Radha
De realizar o amor com quem castigou Madhu
Possa esta estória da solitária vaqueira
Propagar o prazer dos seus doces folguedos
19
A sedutora flauta nas Suas mãos
Repousa sob olhares acanhados
O suor do amor escorre no Seu corpo
E tem no rosto um sorriso encabulado.
Quando Krishna vê que O vejo
Brincando nesta floresta
Entre paisagens tão belas
Sinto o sabor do desejo.
20
O vento vindo do jardim do lago
Que agita os brotos da frondosa Açoka
Entre cachos de flores escarlates
Só atiça um fogo para me queimar.
Esta verde cordilheira
Com suas mangueiras floridas
Onde zumbem as abelhas
Já não me diz nada, amiga.
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