Terceira Canção
27
O sopro suave dos ventos
Que vem dos montes de sândalo
Tremula os frágeis craveiros.
Nas cabanas da floresta
Pode-se ouvir o barulho
Das abelhas zumbideiras
Ou o lamento do cuco.
Quando a primavera irrompe
Com seus perfumes e cores
Hari ronda por alí
Para consagrar a vida
E dançar com as pastoras
Este tempo é o mais ingrato
Para amantes separados.
28
As abelhas enxameiam
Sobre os cachos das acácias
Para extrair o doce néctar
E as esposas solitárias
Dos viajantes afastados
Sonham loucas fantasias
De reencontros e alegrias
Quando a primavera irrompe
Com seus perfumes e cores
Hari ronda por alí
Para consagrar a vida
E dançar com as pastoras
Este tempo é o mais ingrato
Para amantes separados.
29
Folhas verdes da Tamala
Têm a fragrância do almíscar
E suas flores vermelhas
São agudas como as unhas
Do perverso Deus do Amor
Que trespassa o coração
De quem ama com paixão.
Quando a primavera irrompe
Com seus perfumes e cores
Hari ronda por alí
Para consagrar a vida
E dançar com as pastoras
Este tempo é o mais ingrato
Para amantes separados.
30
As acácias amarelas
São brilhantes como o cetro
Do Senhor da Primavera.
As trombetas de narcisos
Como abelhas assanhadas
São as flechas que sairam
Da aljava do Deus Cupido.
Quando a primavera irrompe
Com seus perfumes e cores
Hari ronda por alí
Para consagrar a vida
E dançar com as pastoras
Este tempo é o mais ingrato
Para amantes separados.
31
Brancas flores em botão
Dão gargalhadas ao verem
Perder toda a compostura
As pessoas apaixonadas
E o cactus cheio de espinhos
Fura o céu para ferir
Amantes desiludidos.
Quando a primavera irrompe
Com seus perfumes e cores
Hari ronda por alí
Para consagrar a vida
E dançar com as pastoras
Este tempo é o mais ingrato
Para amantes separados.
32
O aroma das trepadeiras
Mescla-se com o perfume
Das guirlandas de jasmim.
Se a primavera perturba
Até mesmo os eremitas
Causa ainda mais confusão
Nos corações juvenís.
Quando a primavera irrompe
Com seus perfumes e cores
Hari ronda por alí
Para consagrar a vida
E dançar com as pastoras
Este tempo é o mais ingrato
Para amantes separados.
33
Vibra a florida mangueira
Abraçada na videira
As florestas de Vrindávan
São lavadas pelas águas
Sinuosas do rio Jamuna
Nestas paragens sagradas
Alcança-se a plenitude.
Quando a primavera irrompe
Com seus perfumes e cores
Hari ronda por alí
Para consagrar a vida
E dançar com as pastoras
Este tempo é o mais ingrato
Para amantes separados.
34
A canção de Jayadeva
Traz-nos de volta a memória
Da poeira dos pés de Hari
Que renova a natureza
Impregnando a primavera
Com as delícias do Amor
Que tem sublime sabor.
Quando a primavera irrompe
Com seus perfumes e cores
Hari ronda por alí
Para consagrar a vida
E dançar com as pastoras
Este tempo é o mais ingrato
Para amantes separados.
35.
O vento que leva o pólem
Dos jasmineiros florados
Leva também a fragrância
Do sopro do Deus do Amor
Perfumado como o cactus
Que maltrata um coração
Quando lhe faz arranhão.
36
O canto doce dos cucos
Que bicam brotos de manga,
Disputados por abelhas
Desejosas do seu néctar,
Despertam as emoções
Dos viajantes saudosos
Que estão longe das esposas.
Eles vivem nesses tempos
Meditando nas lembranças
Que revivem a presença
Das amadas tão distantes.
E vivendo de seus sonhos
Mesmo na separação
Saboreiam a união
37
Quando vê Krishna por perto
Uma amiga avisa a Radha,
Apontando a direção
Por onde andava Murari:
Olhe o grande sedutor
Com suas muitas namoradas
Que Ele abraça.sem pudor
27
O sopro suave dos ventos
Que vem dos montes de sândalo
Tremula os frágeis craveiros.
Nas cabanas da floresta
Pode-se ouvir o barulho
Das abelhas zumbideiras
Ou o lamento do cuco.
Quando a primavera irrompe
Com seus perfumes e cores
Hari ronda por alí
Para consagrar a vida
E dançar com as pastoras
Este tempo é o mais ingrato
Para amantes separados.
28
As abelhas enxameiam
Sobre os cachos das acácias
Para extrair o doce néctar
E as esposas solitárias
Dos viajantes afastados
Sonham loucas fantasias
De reencontros e alegrias
Quando a primavera irrompe
Com seus perfumes e cores
Hari ronda por alí
Para consagrar a vida
E dançar com as pastoras
Este tempo é o mais ingrato
Para amantes separados.
29
Folhas verdes da Tamala
Têm a fragrância do almíscar
E suas flores vermelhas
São agudas como as unhas
Do perverso Deus do Amor
Que trespassa o coração
De quem ama com paixão.
Quando a primavera irrompe
Com seus perfumes e cores
Hari ronda por alí
Para consagrar a vida
E dançar com as pastoras
Este tempo é o mais ingrato
Para amantes separados.
30
As acácias amarelas
São brilhantes como o cetro
Do Senhor da Primavera.
As trombetas de narcisos
Como abelhas assanhadas
São as flechas que sairam
Da aljava do Deus Cupido.
Quando a primavera irrompe
Com seus perfumes e cores
Hari ronda por alí
Para consagrar a vida
E dançar com as pastoras
Este tempo é o mais ingrato
Para amantes separados.
31
Brancas flores em botão
Dão gargalhadas ao verem
Perder toda a compostura
As pessoas apaixonadas
E o cactus cheio de espinhos
Fura o céu para ferir
Amantes desiludidos.
Quando a primavera irrompe
Com seus perfumes e cores
Hari ronda por alí
Para consagrar a vida
E dançar com as pastoras
Este tempo é o mais ingrato
Para amantes separados.
32
O aroma das trepadeiras
Mescla-se com o perfume
Das guirlandas de jasmim.
Se a primavera perturba
Até mesmo os eremitas
Causa ainda mais confusão
Nos corações juvenís.
Quando a primavera irrompe
Com seus perfumes e cores
Hari ronda por alí
Para consagrar a vida
E dançar com as pastoras
Este tempo é o mais ingrato
Para amantes separados.
33
Vibra a florida mangueira
Abraçada na videira
As florestas de Vrindávan
São lavadas pelas águas
Sinuosas do rio Jamuna
Nestas paragens sagradas
Alcança-se a plenitude.
Quando a primavera irrompe
Com seus perfumes e cores
Hari ronda por alí
Para consagrar a vida
E dançar com as pastoras
Este tempo é o mais ingrato
Para amantes separados.
34
A canção de Jayadeva
Traz-nos de volta a memória
Da poeira dos pés de Hari
Que renova a natureza
Impregnando a primavera
Com as delícias do Amor
Que tem sublime sabor.
Quando a primavera irrompe
Com seus perfumes e cores
Hari ronda por alí
Para consagrar a vida
E dançar com as pastoras
Este tempo é o mais ingrato
Para amantes separados.
35.
O vento que leva o pólem
Dos jasmineiros florados
Leva também a fragrância
Do sopro do Deus do Amor
Perfumado como o cactus
Que maltrata um coração
Quando lhe faz arranhão.
36
O canto doce dos cucos
Que bicam brotos de manga,
Disputados por abelhas
Desejosas do seu néctar,
Despertam as emoções
Dos viajantes saudosos
Que estão longe das esposas.
Eles vivem nesses tempos
Meditando nas lembranças
Que revivem a presença
Das amadas tão distantes.
E vivendo de seus sonhos
Mesmo na separação
Saboreiam a união
37
Quando vê Krishna por perto
Uma amiga avisa a Radha,
Apontando a direção
Por onde andava Murari:
Olhe o grande sedutor
Com suas muitas namoradas
Que Ele abraça.sem pudor
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