quinta-feira, 19 de abril de 2007

Gita Govinda - Traduzido por Raghunatha Dasa


Segunda Canção
17
Você descansa no colo de Sri Radha
Usando brincos nas orelhas,
Fazendo guirlandas de flores silvestres
Glória a Jayadeva Hare
18
A aro solar é a Sua auréola
Quando Você desata o nó da existência
Cisne Supremo na mente de quem medita
Glória a Jayadeva Hare
19
Você vence a venenosa serpente Kaliya
Dando alegria à família dos Yadus
Como a luz do sol desabrocha a flor de lótus
Glória a Jayadeva Hare
20
Montado no poderoso pássaro Garuda
Você combate os demônios Madhu, Mura e
Naraka
Deixando os deuses livres para o prazer
Glória a Jayadeva Hare
21
O olhar sem mácula dos Seus olhos de lótus
Livra-nos da prisão da vida material
Preservando a existência dos três mundos
Glória a Jayadeva Hare
22
A filha do rei Janaka, Sita é o seu bem,
Por ela Você luta vencendo Dushana
E mata o demônio de dez cabeças Ravana
Glória a Jayadeva Hare
23
Sua beleza refresca como nuvem túmida de
chuva
Você agita o monte Mandara extraindo o
néctar do mar
Seus olhos são pássaros pretos bebendo a lua
da face de Radha
Glória a Jayadeva Hare Glória a Jayadeva Hare
24
O poeta Jayadeva canta
Esta canção de louvor
Que é uma prece auspiciosa
Glória a Jayadeva Hare
25
Quando Ele repousa no abraço de Sri Radha
No suave declive de Seu busto
O tronco açafroado do Matador de Madhu
Fica manchado de rubras marcas da paixão
E suado de cansaço de tão intenso amor.
Possa o seu largo tórax nos dar prazer também
26
Radha de membros macios
Mais bela que a primavera
Levada por seu amor
Embrenha-se na floresta
Como uma videira em flor
Procurando o Bem Amado
Que anda por muitas estradas.
Seu corpo freme de anseio
De chegar ao aconchego
Do seu Amante que se esconde
Nos mais secretos recantos
Suas amigas acompanham-na
Cantando uma melodia
Que a paixão intensifica.

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