Os sentidos da entidade viva estão sempre atarefados com alguma ocupação, seja em atividades prescritas nos preceitos dos Vedas, seja em atividades materiais. A tendência natural dos sentidos é trabalhar em troca de algo, e a mente é o centro dos sentidos. A mente é realmente o líder dos sentidos, e por isso é chamada de sattva. Da mesma forma, de todos os semideuses que estão ocupados nas atividades deste mundo material – o deus do sol, o deus da lua, Indra e outros – o líder é a Suprema Personalidade de Deus.
A literatura védica afirma que os semideuses são diferentes membros do corpo universal da Suprema Personalidade de Deus. Nossos sentidos também são controlados por diversos semideuses; nossos sentidos são representação de vários semideuses, e a mente é a representação da Suprema Personalidade de Deus. Os sentidos, liderados pela mente, agem sob a influência dos semideuses. Quando o serviço é finalmente destinado à Suprema Personalidade de Deus, os sentidos estão em sua posição natural. O Senhor é chamado de Hrsikesa pois Ele é realmente o proprietário e senhor fundamental dos sentidos. Os sentidos e a mente têm a tendência natural de trabalhar, mas, estando contaminados pela matéria, agem em troca de algum benefício material ou em troca do serviço aos semideuses, embora na verdade eles se destinem a servir à Suprema Personalidade de Deus. Os sentidos são chamados de hrsika, e a Suprema Personalidade de Deus é chamada de Hrsikesa, indiretamente, todos os sentidos têm a tendência natural de servir ao Senhor Supremo. Isto chama-se bhakti.
Kapiladeva disse que ao ocuparmos nossos sentidos, sem desejo de lucro material ou outras motivações egoístas, a serviço da Suprema Personalidade de Deus, situamo-nos em serviço devocional. Este espírito de servir à Suprema Personalidade de Deus, está numa posição transcendental muito melhor do que mukti, ou liberação. Assim, bhakti é a fase posterior à liberação. Quem não é liberado não pode ocupar os sentidos a serviço do Senhor. Quando os sentidos são ocupados, ou em atividades materiais de gozo dos sentidos, ou nas atividades dos preceitos védicos, há alguma motivação, porém, quando os mesmos sentidos são ocupados a serviço do Senhor e não há motivação, isto chama-se animitta e é a tendência natural da mente. A conclusão é que quando a mente, sem se deixar desviar por preceitos védicos ou por atividades materiais, é ocupada plenamente em consciência de Krsna, ou serviço devocional, à Suprema Personalidade de Deus, isto é muito melhor que a tão ambicionada liberação do enredamento material.
A literatura védica afirma que os semideuses são diferentes membros do corpo universal da Suprema Personalidade de Deus. Nossos sentidos também são controlados por diversos semideuses; nossos sentidos são representação de vários semideuses, e a mente é a representação da Suprema Personalidade de Deus. Os sentidos, liderados pela mente, agem sob a influência dos semideuses. Quando o serviço é finalmente destinado à Suprema Personalidade de Deus, os sentidos estão em sua posição natural. O Senhor é chamado de Hrsikesa pois Ele é realmente o proprietário e senhor fundamental dos sentidos. Os sentidos e a mente têm a tendência natural de trabalhar, mas, estando contaminados pela matéria, agem em troca de algum benefício material ou em troca do serviço aos semideuses, embora na verdade eles se destinem a servir à Suprema Personalidade de Deus. Os sentidos são chamados de hrsika, e a Suprema Personalidade de Deus é chamada de Hrsikesa, indiretamente, todos os sentidos têm a tendência natural de servir ao Senhor Supremo. Isto chama-se bhakti.
Kapiladeva disse que ao ocuparmos nossos sentidos, sem desejo de lucro material ou outras motivações egoístas, a serviço da Suprema Personalidade de Deus, situamo-nos em serviço devocional. Este espírito de servir à Suprema Personalidade de Deus, está numa posição transcendental muito melhor do que mukti, ou liberação. Assim, bhakti é a fase posterior à liberação. Quem não é liberado não pode ocupar os sentidos a serviço do Senhor. Quando os sentidos são ocupados, ou em atividades materiais de gozo dos sentidos, ou nas atividades dos preceitos védicos, há alguma motivação, porém, quando os mesmos sentidos são ocupados a serviço do Senhor e não há motivação, isto chama-se animitta e é a tendência natural da mente. A conclusão é que quando a mente, sem se deixar desviar por preceitos védicos ou por atividades materiais, é ocupada plenamente em consciência de Krsna, ou serviço devocional, à Suprema Personalidade de Deus, isto é muito melhor que a tão ambicionada liberação do enredamento material.
Srimad-Bhagavatam 3. 25. 32 sig
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