quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Todos os nomes de Deus são igualmente sagrados


Srila Prabhupada escreve: “A segunda ofensa é ver os santos nomes do Senhor em termos de distinções mundanas. O Senhor é o proprietário de todos os universos e, portanto, Ele talvez seja conhecido em diferentes lugares por diferentes nomes, mas esses nomes, de forma alguma, não qualificam Deus plenamente. Qualquer nome atribuído ao Senhor Supremo é tão sagrado quanto qualquer outro, porque todos eles se referem ao Senhor. Tais nomes sagrados são tão poderosos quanto o Senhor, e não há nada que impeça alguém, em nenhuma parte da criação, de cantar e glorificar o Senhor pelo nome que Ele é conhecido naquele determinado local. Eles são todos auspiciosos, e não se deve fazer distinção entre os nomes do Senhor como se faz com mercadorias em uma prateleira” (Srimad-Bhagavatam 2.1.11, Significado).
Muito sofrimento, mesmo na forma de tortura e guerra, foi promovido por discussões acerca do nome do Senhor Supremo. Se você não gosta de como eu chamo Deus, você talvez me chame de herege. Mas é razoável entender que Deus, que criou e possui tudo, tem inúmeros nomes. Mesmo nós, pessoas comuns, temos muitos nomes, como nome legal, apelido entre amigos, apelido íntimo e títulos. Às vezes, o que parece ser vários nomes para Deus é apenas o mesmo termo em diferentes línguas, como nomes que significam “o Provedor”, “o Mantenedor”, “o Curador” ou “o Criador”. Seguidores das escrituras Védicas cantam uma longa canção com mil nomes de Visnu em Sânscrito, e outros sistemas religiosos ensinam noventa e nove nomes, quinze nomes e assim por diante, de acordo com sua língua e compreensão.
Se um devoto de Deus, que O chama através de qualquer um de Seus santos nomes, discrimina de forma mundana Seus outros nomes, o nome é ofendido - pois Deus está plenamente presente em todos os Seus nomes. Ele acaba por se afastar de tal pessoa reducionista que busca se engrandecer a custo de diminuir outros.

Urmila dd

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