"Existem muitas pessoas, mesmo entre aqueles que são Buddhistas, que pensam que Buddha foi uma pessoa comum que alcançou um nível de consciência muito elevado...
...mas nas escrituras Buddhistas encontramos o próprio Buddha pronunciar-se diferentemente. ..
...No Saddharma Pundarika, Ele declara: "Eu sou não nascido, o Pai deste Mundo, o Senhor de todos os seres e removo todos os obstáculos."
Mais, Buddha é chamado através das escrituras Buddhistas com os títulos que demonstram Sua divindade, como Bhagavata (Senhor Supremo), Lokavid (Aquele que conhece todos os Mundos), Anuttara (o Intrasponível) e Shasta Deva Manushyanam (Senhor dos homens e semideuses). Dos incontáveis Avatars, dez são especialmente venerados nas escrituras Védicas. O nono é Buddha Avatar, que aparece no começo de Kali Yuga...
...desde que as Yugas são cíclicas, Buddha certamente aparecerá novamente no futuro, como repetidamente fez no passado.
Qual é a missão de Buddha?Embora seu discurso fosse contra o Dharma, estava criando raízes para a sua posterior aceitação. Dois grandes filósofos Buddhistas antigos, Aryadeva e Chandrakirti, escreveram que o caminho ou Marga de Buddha pode ser resumido em dois pontos:Ahimsa (não violência) e Shunyata (extinção)
Sobre a não violência, Jayadeva Goswami no seu famoso trabalho em Sânscrito Gita Govinda diz: "Ó Kesava (Krsna), Senhor do Universo, que assumiu a forma de Buddha ! Todas as glórias ao Senhor! ! Ó Buddha de coração compassivo, o Senhor termina com a matança dos pobres animais executada através das regras do sacrifício Védico." Atualmente alguns Buddhistas pensam que podem comer carne de animais que não foram mortos especificamente para o desfrute deles; mesmo alguns Bhikshus (monges) pensam que podem comer carne que receberam como donativo, porque não estão envolvidos na matança. Buddha, no entanto, declara no Surangama Sutra: "Após meu Parinirvana (sair deste mundo em Nirvana) diferentes tipos de fantasmas encorajarão todos a comer carne e mesmo assim alcançar a iluminação...Como pode um Bhikshu (monge), que espera-se ser um salvador dos outros, viver ele mesmo com a carne de outros seres vivos? Além de Ahimsa, existe outro ponto vital no caminho de Buddha, que é Shunyata, a extinção do desejo pela existência material que por sua vez extingue os repetidos nascimentos e mortes. Neste ponto, a Consciência de Krsna e a Consciência de Buddha concordam. Srila Rupa Goswami escreveu:
Anyabhilashita shunyam
Jnana karmady anavrttam
"O desejo pelo desfrute sensorial grosseiro (comer carne, sexo ilícito, jogos de azar e intoxicação) bem como os mais subtis, ou desejos subtis de especulação mental e actos fruitivos devem tornar-se Shunya (vazio)."
Os Buddhistas esforçam-se para alcançar Nirvana; a palavra Nirvana literalmente significa "abandonar a floresta da existência material." No Bhagavad Gita 2. 71-72, Krsna explica a Arjuna sobre como alcançar o Brahma Nirvana. Aqui uma controvérsia é comumente levantada.
Muitos Buddhistas argumentam que o conceito de Brahma Nirvana ensinado no Bhagavad Gita não tem lugar no Buddhismo, porque o Brahman (o reino espiritual eterno) é contrário ao Shunyata (vazio) Buddhista, que não é nem material nem espiritual mas é simplesmente o nada, o vazio. Além disto, a doutrina Buddhista de Shunyata nega a eternidade da alma. De acordo com muitos textos Buddhistas, a existência é Anatma (sem alma) e a idéia do"eu" é falsa e deve ser abandonada para alcançar o Nirvana. Quatro observações devem ser feitas para refutar estas afirmações dogmáticas:
1 - Quando Buddha afirmou Anatma ou a não existência da Alma, estava refutando a falsa doutrina proposta pelos Brahmins da escola Karma Kanda, que eram os mesmos matadores de animais, aos quais Buddha opunha-se pela Sua missão de Ahimsa. De acordo com eles, a Atma é eternamente destinada a desfrutar os resultados de Punya Karma, os rituais para proporcionar desfrute material em vidas futuras. Em outras palavras, o seu conceito de Alma era inseparável da luxúria e desfrute material. Da mesma forma, Buddha rejeitou o Brahman hipotético dos sacerdotes argumentativos da escola Jnana Kanda, que ensinavam que o Brahman poderia ser alcançado pela especulação mental. Mas Buddha declarou pessoalmente conhecer o verdadeiro Brahman. No Tevijjasutta do Digha Nikaya, Buddha declara: "Eu conheço o Brahman e a Sua morada, e o caminho que leva até lá. Eu conheço o Brahman como alguém que tenha entrado nesta morada e tenha nascido dela."
2 - Buddha não veio estabelecer uma nova teoria acerca da Alma, Brahman, Deus, etc.
Sua missão era específica. A insistência dos Buddhistas modernos de que Buddha ensinou a doutrina do Vazio, e não a doutrina da existência espiritual positiva, peca pelo fato de que Buddha não ensinou doutrina alguma.A "doutrina Buddhista" surgiu após o tempo de Buddha.
Quando o filósofo Vachgotta perguntou insistentemente se Buddha acreditava na existência ou não existência da Alma, Buddha permaneceu em silêncio. Após Vachgotta partir, Buddha declarou: "Se Eu tivesse respondido "existe uma Alma", isto simplesmente confirmaria a doutrina dos Brahmins, se tivesse respondido "não existe uma Alma", confirmaria a doutrina daqueles que dizem que o eu morre com o corpo."
3 - Buddha não declarou estar a ensinar a verdade última para todos os tempos.
4 - Ao contrário das escrituras Védicas e semelhante ao Novo Testamento dos Cristãos, os cânones escriturais Buddhistas são muito questionáveis. Somente 250 anos após Buddha ter abandonado o planeta é que o Rei Ashoka forçou uma revisão das escrituras Buddhistas que ainda não estavam escritas devido a diferentes controvérsias, e assim o corpo das escrituras Buddhistas (Tripitaka) foi finalmente escrito.Mas alguém pode questionar, "Como podemos entender Buddha através das escrituras Védicas quando Ele mesmo negou sua autoridade? Os Vedas ensinam acerca de Deus; mas Buddha não falou sobre Deus. Como estas contradições podem ser reconciliadas? A resposta é dada por A.C.Bhaktivedanta Swami Prabhupada no Srimad Bhagavatam !.3.24: "... Ele iludiu os ateístas porque tais ateístas seguindo seus princípios não acreditavam em Deus, mas mantinham fé absoluta em Buddha, o qual era uma encarnação de Deus. Assim. as pessoas sem fé foram levadas a acreditar em Deus na forma de Buddha. Esta foi a misericórdia do Senhor Buddha: fez pessoas sem fé ter fé nEle."Assim o Dharma estabelecido por Buddha através da devoção indireta à Krsna leva os seguidores de Buddha a cantar os Santos Nomes de Krsna. Quando o Senhor Caitanya viajou pelo sul da Índia instruiu muitos Buddhistas no cantar dos Santos Nomes de Krsna.O grande seguidor de Si Caitanya, Virabhadra Goswami tornou-se famoso na Bengala por fazer 2500 monges e monjas Buddhistas adotarem o caminho de Bhakti. Eles ficaram conhecidos no movimento de Sankirtana como os Nedas (cabeças raspadas) e tornaram-se uma grande força na expansão do movimento de Sankirtana em Dacca, Bangladesh.O Sri Caitanya Bhagavata descreve o passatempo Mahaprakash de Sri Caitanya quando por 21 horas Ele revelou muitos Avataras de Krsna saindo dEle mesmo incluíndo o Senhor Buddha.Por alguma razão que até muitos Buddhistas actualmente desconhecem, Buddha também usava a palavra Prema (em Pali, Pema) para descrever o amor que Seus discípulos sentiam por Ele, levando-os as vezes a chorarem.
Mas este amor é simplesmente um reflexo quando comparado com as emoções espirituais intensas que Sri Caitanya costumava sentir e despertar no coração dos outros.Este êxtase chama-se Viraha, ou o humor de separação do amado Krsna. O Senhor Caitanya descreve
Yugayitam nimeshena
Chakshusha pravrishayatam
Shunyayatam jagat sarvam
Govinda virahena me
"Meu Senhor Govinda (Krsna), por estar separado de Ti, considero um pequeno momento como um milênio. Lágrimas caem de Meus olhos como torrentes de chuva, e sinto o mundo todo como um vazio (Shunya)"
Sri Caitanya Mahaprabhu ensinou que a menos que o amor adormecido por Krsna, a Alma Suprema, seja revivido é extremamente difícil anular a existência material; mas quando o amor por Deus está presente no coração, os actrativos deste mundo material tornam-se vazios.O fluir do Dharma corre por todo o Universo e como um rio que corre em diferentes países, é conhecido por diferentes nomes por diferentes pessoas:Buddhismo, Hinduismo, Cristianismo, Islamismo,etc. O oceano de néctar, que proporciona o gosto pleno da bem aventurança espiritual que todos ansiamos está disponível para todos independente da raça, casta, ou credo no Maha Mantra:
...mas nas escrituras Buddhistas encontramos o próprio Buddha pronunciar-se diferentemente. ..
...No Saddharma Pundarika, Ele declara: "Eu sou não nascido, o Pai deste Mundo, o Senhor de todos os seres e removo todos os obstáculos."
Mais, Buddha é chamado através das escrituras Buddhistas com os títulos que demonstram Sua divindade, como Bhagavata (Senhor Supremo), Lokavid (Aquele que conhece todos os Mundos), Anuttara (o Intrasponível) e Shasta Deva Manushyanam (Senhor dos homens e semideuses). Dos incontáveis Avatars, dez são especialmente venerados nas escrituras Védicas. O nono é Buddha Avatar, que aparece no começo de Kali Yuga...
...desde que as Yugas são cíclicas, Buddha certamente aparecerá novamente no futuro, como repetidamente fez no passado.
Qual é a missão de Buddha?Embora seu discurso fosse contra o Dharma, estava criando raízes para a sua posterior aceitação. Dois grandes filósofos Buddhistas antigos, Aryadeva e Chandrakirti, escreveram que o caminho ou Marga de Buddha pode ser resumido em dois pontos:Ahimsa (não violência) e Shunyata (extinção)
Sobre a não violência, Jayadeva Goswami no seu famoso trabalho em Sânscrito Gita Govinda diz: "Ó Kesava (Krsna), Senhor do Universo, que assumiu a forma de Buddha ! Todas as glórias ao Senhor! ! Ó Buddha de coração compassivo, o Senhor termina com a matança dos pobres animais executada através das regras do sacrifício Védico." Atualmente alguns Buddhistas pensam que podem comer carne de animais que não foram mortos especificamente para o desfrute deles; mesmo alguns Bhikshus (monges) pensam que podem comer carne que receberam como donativo, porque não estão envolvidos na matança. Buddha, no entanto, declara no Surangama Sutra: "Após meu Parinirvana (sair deste mundo em Nirvana) diferentes tipos de fantasmas encorajarão todos a comer carne e mesmo assim alcançar a iluminação...Como pode um Bhikshu (monge), que espera-se ser um salvador dos outros, viver ele mesmo com a carne de outros seres vivos? Além de Ahimsa, existe outro ponto vital no caminho de Buddha, que é Shunyata, a extinção do desejo pela existência material que por sua vez extingue os repetidos nascimentos e mortes. Neste ponto, a Consciência de Krsna e a Consciência de Buddha concordam. Srila Rupa Goswami escreveu:
Anyabhilashita shunyam
Jnana karmady anavrttam
"O desejo pelo desfrute sensorial grosseiro (comer carne, sexo ilícito, jogos de azar e intoxicação) bem como os mais subtis, ou desejos subtis de especulação mental e actos fruitivos devem tornar-se Shunya (vazio)."
Os Buddhistas esforçam-se para alcançar Nirvana; a palavra Nirvana literalmente significa "abandonar a floresta da existência material." No Bhagavad Gita 2. 71-72, Krsna explica a Arjuna sobre como alcançar o Brahma Nirvana. Aqui uma controvérsia é comumente levantada.
Muitos Buddhistas argumentam que o conceito de Brahma Nirvana ensinado no Bhagavad Gita não tem lugar no Buddhismo, porque o Brahman (o reino espiritual eterno) é contrário ao Shunyata (vazio) Buddhista, que não é nem material nem espiritual mas é simplesmente o nada, o vazio. Além disto, a doutrina Buddhista de Shunyata nega a eternidade da alma. De acordo com muitos textos Buddhistas, a existência é Anatma (sem alma) e a idéia do"eu" é falsa e deve ser abandonada para alcançar o Nirvana. Quatro observações devem ser feitas para refutar estas afirmações dogmáticas:
1 - Quando Buddha afirmou Anatma ou a não existência da Alma, estava refutando a falsa doutrina proposta pelos Brahmins da escola Karma Kanda, que eram os mesmos matadores de animais, aos quais Buddha opunha-se pela Sua missão de Ahimsa. De acordo com eles, a Atma é eternamente destinada a desfrutar os resultados de Punya Karma, os rituais para proporcionar desfrute material em vidas futuras. Em outras palavras, o seu conceito de Alma era inseparável da luxúria e desfrute material. Da mesma forma, Buddha rejeitou o Brahman hipotético dos sacerdotes argumentativos da escola Jnana Kanda, que ensinavam que o Brahman poderia ser alcançado pela especulação mental. Mas Buddha declarou pessoalmente conhecer o verdadeiro Brahman. No Tevijjasutta do Digha Nikaya, Buddha declara: "Eu conheço o Brahman e a Sua morada, e o caminho que leva até lá. Eu conheço o Brahman como alguém que tenha entrado nesta morada e tenha nascido dela."
2 - Buddha não veio estabelecer uma nova teoria acerca da Alma, Brahman, Deus, etc.
Sua missão era específica. A insistência dos Buddhistas modernos de que Buddha ensinou a doutrina do Vazio, e não a doutrina da existência espiritual positiva, peca pelo fato de que Buddha não ensinou doutrina alguma.A "doutrina Buddhista" surgiu após o tempo de Buddha.
Quando o filósofo Vachgotta perguntou insistentemente se Buddha acreditava na existência ou não existência da Alma, Buddha permaneceu em silêncio. Após Vachgotta partir, Buddha declarou: "Se Eu tivesse respondido "existe uma Alma", isto simplesmente confirmaria a doutrina dos Brahmins, se tivesse respondido "não existe uma Alma", confirmaria a doutrina daqueles que dizem que o eu morre com o corpo."
3 - Buddha não declarou estar a ensinar a verdade última para todos os tempos.
4 - Ao contrário das escrituras Védicas e semelhante ao Novo Testamento dos Cristãos, os cânones escriturais Buddhistas são muito questionáveis. Somente 250 anos após Buddha ter abandonado o planeta é que o Rei Ashoka forçou uma revisão das escrituras Buddhistas que ainda não estavam escritas devido a diferentes controvérsias, e assim o corpo das escrituras Buddhistas (Tripitaka) foi finalmente escrito.Mas alguém pode questionar, "Como podemos entender Buddha através das escrituras Védicas quando Ele mesmo negou sua autoridade? Os Vedas ensinam acerca de Deus; mas Buddha não falou sobre Deus. Como estas contradições podem ser reconciliadas? A resposta é dada por A.C.Bhaktivedanta Swami Prabhupada no Srimad Bhagavatam !.3.24: "... Ele iludiu os ateístas porque tais ateístas seguindo seus princípios não acreditavam em Deus, mas mantinham fé absoluta em Buddha, o qual era uma encarnação de Deus. Assim. as pessoas sem fé foram levadas a acreditar em Deus na forma de Buddha. Esta foi a misericórdia do Senhor Buddha: fez pessoas sem fé ter fé nEle."Assim o Dharma estabelecido por Buddha através da devoção indireta à Krsna leva os seguidores de Buddha a cantar os Santos Nomes de Krsna. Quando o Senhor Caitanya viajou pelo sul da Índia instruiu muitos Buddhistas no cantar dos Santos Nomes de Krsna.O grande seguidor de Si Caitanya, Virabhadra Goswami tornou-se famoso na Bengala por fazer 2500 monges e monjas Buddhistas adotarem o caminho de Bhakti. Eles ficaram conhecidos no movimento de Sankirtana como os Nedas (cabeças raspadas) e tornaram-se uma grande força na expansão do movimento de Sankirtana em Dacca, Bangladesh.O Sri Caitanya Bhagavata descreve o passatempo Mahaprakash de Sri Caitanya quando por 21 horas Ele revelou muitos Avataras de Krsna saindo dEle mesmo incluíndo o Senhor Buddha.Por alguma razão que até muitos Buddhistas actualmente desconhecem, Buddha também usava a palavra Prema (em Pali, Pema) para descrever o amor que Seus discípulos sentiam por Ele, levando-os as vezes a chorarem.
Mas este amor é simplesmente um reflexo quando comparado com as emoções espirituais intensas que Sri Caitanya costumava sentir e despertar no coração dos outros.Este êxtase chama-se Viraha, ou o humor de separação do amado Krsna. O Senhor Caitanya descreve
Yugayitam nimeshena
Chakshusha pravrishayatam
Shunyayatam jagat sarvam
Govinda virahena me
"Meu Senhor Govinda (Krsna), por estar separado de Ti, considero um pequeno momento como um milênio. Lágrimas caem de Meus olhos como torrentes de chuva, e sinto o mundo todo como um vazio (Shunya)"
Sri Caitanya Mahaprabhu ensinou que a menos que o amor adormecido por Krsna, a Alma Suprema, seja revivido é extremamente difícil anular a existência material; mas quando o amor por Deus está presente no coração, os actrativos deste mundo material tornam-se vazios.O fluir do Dharma corre por todo o Universo e como um rio que corre em diferentes países, é conhecido por diferentes nomes por diferentes pessoas:Buddhismo, Hinduismo, Cristianismo, Islamismo,etc. O oceano de néctar, que proporciona o gosto pleno da bem aventurança espiritual que todos ansiamos está disponível para todos independente da raça, casta, ou credo no Maha Mantra:
Hare Krsna Hare Krsna Krsna Krsna Hare Hare
Hare Rama Hare Rama Rama Rama Hare Hare
Retirado do "Avatar Buddha" de SS Suhotra Tapovanacari
Hare Rama Hare Rama Rama Rama Hare Hare
Retirado do "Avatar Buddha" de SS Suhotra Tapovanacari
Nenhum comentário:
Postar um comentário