Minha canção despiu-se de seus adornos e não tem mais o luxo das roupas e enfeites. Os ornamentos iriam atrapalhar a nossa união, pois ficariam entre mim e Ti, e o seu tilintar abafaria os Teus suspiros.
Minha vaidade de poeta enche-se de vergonha diante do Teu olhar. Ó Mestre poeta, eis-me sentado aos Teus pés! Permite apenas que eu torne simples e reta a minha vida, como flauta de bambu, para que Tú a enchas de música.
Tagore
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