segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Há diferentes atividades ocupacionais, em termos das diferentes concepções de vida do homem. Para o materialista grosseiro que não quer ver nada além do corpo material grosseiro, não há nada além dos sentidos.... Porque os tolos não têm informação da alma e de como ela está no âmbito do corpo e da mente, eles não estão satisfeitos com a execução dos seus deveres ocupacionais. A necessidade da alma espiritual é que ela quer livrar-se da limitada esfera de cativeiro material e satisfazer seu desejo de liberdade completa. Ela quer transpor os muros cobertos do universo maior. Quer ver a luz livre e o espírito. Esta liberdade completa será alcançada quando ela encontrar o espírito completo, a Personalidade de Deus. Há uma afeição adormecida por Deus dentro de todos; a existência espiritual manifesta-se através do corpo grosseiro e da mente, sob a forma de afeição pervertida à matéria grosseira e sutil. Portanto, temos que nos dedicar a atividades ocupacionais que evoquem nossa consciência divina.
Uma pessoa que simplesmente limpa a gaiola do pássaro não satisfaz o pássaro. É preciso conhecer realmente as necessidades do próprio pássaro. SB 1.2.8 sig
domingo, 30 de janeiro de 2011
Nascemos de novo a cada novo dia, e devemos deixar morrer o que passou. O passado não existe, senão em memórias e reações, e de nada adianta gastar tempo e energias recordando os erros e acertos, as tristezas e alegrias, os sofrimentos, as perdas e os ganhos, etc. Nascer de novo significa viver em consciência de Deus, sob a Sua vontad...e e instruções. Nascer de novo significa viver o presente, sendo, agindo e pensando, com o coração puro e o espírito reto. Todo dia temos nova chance de acertar, de sermos melhor, e de agradarmos ao nosso Pai maior; as ações conscientes e o desejo sincero de superação serão a mola propulsora das mudanças necessárias. Não permita que o velho bata a sua porta, enterre o que é morto, viva o agora e prepare assim o seu nascimento futuro!
Krishna-mayi dd
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
A noite negra da alma oferece um desafio sério para a consciência material, convidando-nos a ficarmos mais transcendentais. Quando vivemos em um nível transcendental, aceitamos todas as circunstâncias como favoráveis, aprendendo a transformar negativos em positivos, e a fazer com que os positivos fiquem ainda mais positivos. Podemos fazer uma situação negativa ficar positiva se a examinarmos cuidadosamente, perguntando a nós mesmos, "Por que isto aconteceu? Deus é todo amor e não há acidentes no universo. Deve haver uma boa razão para este problema ter surgido em minha vida." Esta atitude permite vermos um evento que, inicialmente, pareça negativo transforme-se em um ponto de partida. Na vida cotidiana, quando subimos escadas, estamos em um processo de confrontação e avanço: primeiro, confrontamos o próximo passo e depois avançamos. Da mesma forma, na vida espiritual não podemos experimentar avanço sem confrontação. Não podemos ir para o próximo nível sem testes, da mesma maneira que alunos universitários têm de passar por testes no final de cada semestre para demonstrar seu nível de realização para o professor.
As situações negativas dão oportunidades de provar nossa aptidão- ou falta dela- para o próximo nível de vida espiritual.
B.T. Swami
domingo, 23 de janeiro de 2011
O meu mundo não é diferente do seu, porque somos todos almas espirituais, servos eternos do Senhor de todos os mundos. Somos pedacinhos de um Todo que emana a luz que verdadeiramente ilumina a vida de cada um; e se formos capazes de perceber isso jamais cairemos em lamentação, depressão, guerras, etc. A escolha é nossa, podemos viver o falso ego e fazer apenas o que desejamos, ou acreditar que somos plenos de consciência, existência e satisfação, porque somos parte de Krishna, e fazer aquilo que Ele espera que nós façamos. Devemos ter fé que ao limpar o nosso coração e preparar o "solo", mantendo-o livre das ervas daninhas, a semente de bhakti germinará e criará profundas raízes. "A fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem" (Hebreus 11.1). Se vivermos apenas pelas emoções, facilmente cairemos vítimas da ilusão, do medo e da ira; facilmente seremos arrastados pelos sentidos e sucumbiremos às suas imposições. Testes, provações, dificuldades, quedas, etc., poderão sobrevir, mas raízes profundas dificilmente serão arrancadas. Portanto, usemos a inteligência, a razão e o discernimento, deixemos que o Senhor governe a nossa vida. No mais, sejamos humildes, puros de coração, e compassivos, para que vivamos em harmonia, praticando o bem e levando paz aos mundos.
Krishna-mayidd
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Vida espiritual sã implica em ter olhos abertos para a realidade. Não é fuga da realidade, nem fantasias ou delírios. A pessoa sabe muito bem onde está pisando e não se deixa iludir. Sabe distinguir entre o que vale a pena e o que não vale a pena investir na vida. Não engana nem é enganada. Está atenta para não se deixar confundir entre ilusão e realidade. Espiritualidade genuína implica em conhecimento do eu, do mundo e de Deus. Não é algo caprichoso ou meramente sentimental . A essência da espiritualidade genuína é a conexão entre a alma individual e a Alma Suprema, Deus, e essa relação é na base do amor e devoção. Estando, assim, consciente da realidade e em comunhão com Deus, pode-se experimentar auto-confiança, paz interior e felicidade plena, mesmo em meio a este mundo caótico.
Purushatraya Swami
Purushatraya Swami
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Mesmo não aceitando os conceitos de karma e renascimento, considere: "Colhemos o que semeamos". O que hoje somos, já é nossa colheita. O agricultor sensato separa os melhores grãos para serem usados como sementes no próximo plantio. De fato, temos nosso destino em nossas mãos. Agora está na hora de semear para a próxima safra. Temos que limpar e preparar bem o terreno (purificação), adubar (conhecimento espiritual) e regar regularmente (práticas espirituais) . Purushatraya Swami
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Srila Prabhupada
Eis a extraordinária pessoa que dedicou sua vida a ensinar o mundo sobre a consciência de Krishna, a mensagem de sabedoria espiritual mais nobre da Índia antiga.
Srila Prabhupada escreveu mais de quarenta volumes de tradução e comentários sobre tais clássicos como o Srimad Bhagavatam, o Caitanya Caritamrita e o Bhagavad-gita. Ele escreveu não unicamente como um erudito, mas como um praticante perfeito. Ele ensinou não apenas através de seus escritos, mas também por meio de seu exemplo de vida.
Ao longo de sua obra, a intenção de Srila Prabhupada foi transmitir o sentido natural das escrituras sem se desviar com interpretações especuladoras, propiciando-nos uma versão autêntica das conclusões védicas sobre tópicos tão importantes como o propósito da vida humana, a natureza da alma, a consciência e Deus.
Em 1965, representando uma nobre linhagem de mestres, que data desde milhares de anos, Srila Prabhupada navegou da Índia até Nova York, com a idade de 69 anos, para compartilhar a mensagem do Senhor Krishna. Trazia com ele nada mais que a roupa do corpo, uma caixa de livros e US$7 de troco. Nos anos que se seguiram, ele viajou e pregou em todo o mundo, abriu 108 templos e fundou a Sociedade Internacional para a Consciência de Krishna (ISKCON).
Apesar de não estar mais presente fisicamente no mundo, ele vive para sempre em seus livros, e nos corações daqueles cujas vidas ele tocou.
Eis a extraordinária pessoa que dedicou sua vida a ensinar o mundo sobre a consciência de Krishna, a mensagem de sabedoria espiritual mais nobre da Índia antiga.
Srila Prabhupada escreveu mais de quarenta volumes de tradução e comentários sobre tais clássicos como o Srimad Bhagavatam, o Caitanya Caritamrita e o Bhagavad-gita. Ele escreveu não unicamente como um erudito, mas como um praticante perfeito. Ele ensinou não apenas através de seus escritos, mas também por meio de seu exemplo de vida.
Ao longo de sua obra, a intenção de Srila Prabhupada foi transmitir o sentido natural das escrituras sem se desviar com interpretações especuladoras, propiciando-nos uma versão autêntica das conclusões védicas sobre tópicos tão importantes como o propósito da vida humana, a natureza da alma, a consciência e Deus.
Em 1965, representando uma nobre linhagem de mestres, que data desde milhares de anos, Srila Prabhupada navegou da Índia até Nova York, com a idade de 69 anos, para compartilhar a mensagem do Senhor Krishna. Trazia com ele nada mais que a roupa do corpo, uma caixa de livros e US$7 de troco. Nos anos que se seguiram, ele viajou e pregou em todo o mundo, abriu 108 templos e fundou a Sociedade Internacional para a Consciência de Krishna (ISKCON).
Apesar de não estar mais presente fisicamente no mundo, ele vive para sempre em seus livros, e nos corações daqueles cujas vidas ele tocou.
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